Repositório
Despacho n.º 8857/2014 – aprova o Regulamento que estabelece as condições e procedimentos a aplicar na certificação de entidades formadoras, na homologação de ações de formação de cursos criados pelo Ministério da Agricultura e do Mar
A propósito do e-Learning: o Despacho n.º 8857/2014 aprova o Regulamento que estabelece as condições e procedimentos a aplicar na certificação de entidades formadoras, na homologação de ações de formação de cursos criados pelo Ministério da Agricultura e do Mar e os consequentes requisitos gerais de realização dessas ações, no acompanhamento das ações de formação por parte das entidades certificadoras e na avaliação de aprendizagem. O Art.º 7, alínea 6 do referido Despacho refere que “As ações enquadradas na formação a distância em regra realizadas em b-Learning organizam-se em sessões em linha, síncronas e assíncronas, integradas em sessões presenciais (…)”.
E-Learning in European Higher Education Institutions – Results of a Mapping Survey Conducted in October-December 2013
O presente estudo sobre e-learning pretende contribuir para colmatar uma lacuna de dados e estimular a discussão sobre o desenvolvimento de políticas nacionais e europeias sobre a questão . Baseia-se numa pesquisa realizada pela EUA – European University Association, entre Outubro e Dezembro de 2013. 249 respostas de instituições de ensino superior, na sua maioria de universidades, de 37 países europeus foram recebidas.
Enquanto que a amostra foi auto-selecionada, esta representa quase um terço dos membros da EUA.
A pesquisa questionava sobre o tipo de e-learning que as instituições utilizam, as suas experiências nesta área e suas expectativas para o futuro. Considerou blended learning e on-line em vários formatos. Dado o forte interesse em MOOCs, uma grande parte do relatório é dedicada a este tema. O estudo também colocou questões relativas às estruturas de suporte e serviços, a coordenação intra-institucional, garantia de qualidade e de reconhecimento.
E-learning: Identificação dos indicadores para avaliar a qualidade dos recursos não educativos
Não existem dúvidas que a globalização é hoje uma realidade, as instituições de Ensino Superior ainda estão a adaptar-se ao fenómeno em causa mas encontraram um caminho para diferenciar-se… a Qualidade. Por outro lado, a área da qualidade é vasta e complexa porque, por um lado, são muitas as categorias para debater e por outro lado porque não existe um consenso global para um modelo único. Os recursos não educativos são uma das categorias onde podemos encontrar os problemas em cima referidos e por isso este artigo analisa e identifica quais são os indicadores para avaliar a qualidade dos recursos não educativos.
Ensinar Teoria e Desenvolvimento Curricular online: consolidação de um modelo
Este texto relata o desenvolvimento de um modelo que tem sido adotado na lecionação de disciplinas da área da Teoria e Desenvolvimento Curricular em regime de e-learning e b-learning. Nos anos académicos de 2011/12 e 2012/13, o modelo, doravante designado por “Desenvolvimento Curricular online” (DC-O), foi adotado na lecionação, totalmente online, de uma unidade curricular da licenciatura em educação básica, Universidade dos Açores. No ano académico de 2012/14, o DC-O foi adotado na lecionação de um terço de uma unidade curricular do mestrado em ensino de história e geografia no 3º ciclo do ensino básico e no ensino secundário, oferecido pela mesma universidade. O desenvolvimento do DC-O tem sido alvo de estudo, através de uma metodologia de investigação do design curricular, que pode ser considerada uma variante da investigação do design educacional através da qual o desenvolvimento de um produto curricular é sistematicamente estudado. Uma das características principais deste tipo de investigação é a centralidade da avaliação de sucessivos protótipos do produto em desenvolvimento. Essa avaliação abrange geralmente três dimensões – validade, praticabilidade e eficácia – e recorre a um leque variado de técnicas, incluindo “screening”, testagem e consulta a especialistas, entre outras. Neste sentido, foram já submetidos a avaliação três protótipos do DC-O: P1 (2011/12), P2 (2012/13) e P3 (2013/14). Tendo alguns resultados da avaliação do P1 e do P2 sido já publicados, o presente texto abordará aspetos desses dois protótipos que ainda não foram apresentados através de publicações ou outros meios de divulgação. Mas enfatizará sobretudo os resultados da avaliação do P3. No momento de submissão da proposta de comunicação, estes últimos ainda não estão totalmente apurados. No entanto, com base em alguns dados de fácil análise, já é possível destacar um elevado grau de satisfação dos alunos com o P3 do DC-O. Assim, salienta-se que nenhum aluno, dos dez que foram inquiridos, considerou que aprendeu menos com o DC-O do que teria aprendido se os mesmos conteúdos programáticos tivessem sido abordados em regime presencial. Salienta-se também que, quando questionados sobre se optariam por frequentar a mesma parte da disciplina online ou se optariam por frequentá-la em regime presencial caso houvesse a possibilidade de recuarem no tempo e fazerem essa escolha, nove dos dez alunos responderam que optariam pela frequência online. Além de discutir com profundidade todos os resultados da avaliação do P3, o texto, recorrendo a dados relativos à avaliação dos três protótipos, enfatizará a discussão da centralidade da avaliação formativa dos estudantes enquanto aspeto crítico do sucesso da implementação o DC-O.
Ensinar Teoria e Desenvolvimento Curricular “online”: a importância da avaliação formativa
Através deste texto pretende-se refletir sobre o desenvolvimento de um modelo de lecionação de disciplinas da área da Teoria e Desenvolvimento Curricular em regime de e-learning e b-learning. Nos anos académicos de 2011/12 e 2012/13, o modelo, doravante designado por “Desenvolvimento Curricular online” (DC-O), foi adotado na lecionação, totalmente online, de uma unidade curricular da licenciatura em educação básica, Universidade dos Açores. No ano académico de 2013/14, o DC-O foi adotado na lecionação de um terço de uma unidade curricular do mestrado em ensino de história e geografia no 3º ciclo do ensino básico e no ensino secundário, oferecido pela mesma universidade. Para estudar o desenvolvimento do DC-O, tem sido seguida uma metodologia de investigação do design curricular, que pode ser considerada uma variante da investigação do design educacional através da qual o desenvolvimento de um produto curricular é sistematicamente estudado. Os resultados obtidos até ao momento evidenciam que o modelo está a ser eficaz na realização das aprendizagens previstas e é considerado muito satisfatório por parte dos estudantes. Relacionando algumas características do modelo com alguns dados obtidos por inquérito aos estudantes e com determinados conceitos teóricos, defender-se-á a ideia de que o sucesso da experiência se deve sobretudo à qualidade da avaliação formativa praticada. De entre os benefícios que são normalmente reconhecidos à avaliação formativa no contexto de qualquer ambiente de ensino, alguns são especialmente importantes na prevenção de eventuais problemas cuja ocorrência é mais provável em ambiente de e-learning do que em ambiente presencial. É o caso do risco de procrastinação, considerado um dos pontos fracos da comunicação assíncrona por via eletrónica. Os resultados do estudo confirmam que é possível minimizar esse risco no decurso de uma prática continuada de avaliação formativa.