
A wake-up call for b-learning in Portuguese higher education
A Universidade do Minho e outras instituições de ensino superior (IES) estão a criar novos currículos de 2º ciclo do 3º ciclo, proporcionando cursos b-learning ágeis com modelos e formatos pedagógicos diferentes. Esses cursos estão a modelar um setor contemporâneo de IES, visando estudantes online e atraindo estudantes internacionais para estudos de curto prazo. O panorama do e-learning nas IES em Portugal está a mudar, com a criação de programas a solo ou em consórcio, desenvolvendo políticas internas, regulamentos e programas para alunos em todo o mundo, em e-learning ou b-learning.

O que devemos ter em conta para definir corretamente os termos distance learning, e-learning e m-learning?
A investigação agregada ao ensino a distância encontra dificuldades quando se pretende comparar estudos sobre definições, visto que, amplas, estão associadas a diferentes contextos e interesses de alguns autores, muitas vezes incompletas e com falta de rigor. Portanto, essas definições devem ser clarificadas, ordenadas e definidas corretamente. João Paulo Vagarinho analisou mais de 60 artigos que envolvem os três conceitos e encontrou uma forma para ter em conta ao construí-los corretamente. Identificou um conjunto de características e subcaracterísticas que recomenda a todos os interessados para a construção correta das definições distance learning, e-learning e m-learning.

Fatores críticos de sucesso de âmbito institucional para a implementação de e-learning no ensino superior: um estudo nas universidades portuguesas
Este estudo tem como principal foco analisar os fatores de relevo associados à dimensão institucional no desenvolvimento de programas de e-learning no contexto do Ensino Superior. Em específico procura-se identificar os fatores organizacionais que potenciam e inibem o processo de desenvolvimento do e-learning, elegendo como campo de análise o ensino universitário e politécnico público português.

Mobile Learning e Educação em Saúde: Estudo de Caso no Ensino Superior de Práticas Laboratoriais
O mobile learning continua a ser uma área emergente na educação a distância e elearning, em que se tira partido, por exemplo, do poder ubíquo dos dispositivos móveis. Assim, importa perceber de que modo podem ser integrados no processo de ensino e aprendizagem. Em particular, e com este estudo, pretendeu-se perceber de que modo o m-learning e a utilização de dispositivos móveis potencia a educação em saúde, nomeadamente em aulas de hematologia laboratorial. Metodologicamente, optou-se pelo estudo de caso, tendo-se implementado inquéritos por questionário e realizado observação participante. Os dados recolhidos foram analisados com recurso à análise estatística e à análise de conteúdo. Dos resultados obtidos, é possível concluir que com a utilização dos dispositivos móveis a abordagem e resolução de problemas foi facilitada em Hematologia. Mais especificamente, a utilização de apps, como o CellAtlas e o Moxtra, permitiu superar dificuldades na execução de técnicas laboratoriais. Além destes aspetos, foram evidenciados outros, entre os quais uma maior estabilidade emocional em provas de avaliação e a subsequente melhoria nas respetivas classificações. Em síntese, considera-se que a introdução de atividades e estratégias mobile learning na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa é uma realidade que se prevê irreversível, até por já não estar circunscrita à unidade curricular do Curso de Ciências Biomédicas Laboratoriais que despoletou esta abordagem pedagógica inovadora.

Um comparativo de métodos de usabilidade pedagógica em ambientes virtuais de aprendizagem
A crescente adesão das instituições de ensino ao ensino a distância mediado por Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) tem apresentado novos desafios ao próprio conceito de usabilidade ao repensar os objetivos, instrumentos e métricas associadas à avaliação da mesma. No atual contexto da educação online, não são ainda claras as convergências e divergências existentes na definição dos princípios e critérios da usabilidade pedagógica aplicáveis em Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA). Importa trabalhar em prol da clarificação do conceito de usabilidade pedagógica e contribuir para que esta discussão se torne mais profícua, e neste mister proporcionar o seu avanço. O objetivo deste trabalho foi apresentar perspetivas sobre o conceito e os critérios de avaliação da usabilidade pedagógica em AVA, com a apresentação de quadros com técnicas e heurísticas de avaliação de usabilidade, com o propósito de contribuir para o desenvolvimento e consolidação do conceito e elucidação dos seus princípios. Nesta análise, foi-nos possível constatar aspectos comuns e aspectos singulares de cada perspectiva apresentada, sendo que alguns elementos associados ao conceito de usabilidade pedagógica estão proeminentes. Por fim, neste comparativo parece-nos ter ficado evidente que a usabilidade pedagógica e a usabilidade técnica são inalienáveis pela necessidade recíproca. Bem como, a usabilidade pedagógica deve estar presente no curso online, no material didático e nas atividades que possibilitam o processo de ensino-aprendizagem. E sobretudo, parece-nos essencial para a garantia da qualidade das experiências de aprendizagem em contextos baseados na web, imprescindível: (a) abordar o conceito e; (b) a prática da avaliação de usabilidade com caráter dicotómico, quais sejam: uma dimensão mais tecnológica e outra dimensão mais pedagógica.