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Comunidades Virtuais de Prática: Contextos Educacional, Profissional e Sociedade Civil

Tese de Doutoramento. RESUMO: Face à atual ecologia da Web 2.0 e poder da Rede global, o presente estudo desenvolve uma análise da importância e enriquecimento que verdadeiras comunidades virtuais de prática potenciam, bem como, a fim de que possam ser disseminadas, averigua as suas características e boas práticas em três diferentes contextos: educacional, profissional e sociedade civil. As opções metodológicas da  investigação recaíram na adoção de uma abordagem qualitativa e estudos de caso múltiplos. Relativamente à recolha de dados optou-se inicialmente pela observação à dinâmica das sete comunidades a que se seguiram entrevistas semi-diretivas e um questionário online aos membros de todas as comunidades estudadas. A análise efetuada evidenciou que, das sete comunidades estudadas, apenas a comunidade em contexto educacional e as duas em contexto profissional se afiguram como comunidades virtuais de prática. Constatou-se ainda que no contexto da sociedade civil, ao invés de comunidades virtuais de prática, encontrámos uma tendência para a existência de redes. Emergiu da análise dos casos estudados que para a formação e proliferação de uma comunidade virtual de prática – identificada no contexto educacional e profissional – é determinante a vontade expressa de um conjunto de indivíduos que se identifiquem, entre si, e com um domínio reconhecido como relevante num espaço sem hierarquia explícita, não tutelar nem tutelado, sem demasiada estruturação. A resposta à dúvida colocada como a partilha de experiência assume-se fundamental para alimentar estas comunidades. Verifica-se ainda que, para que uma comunidade virtual de prática seja dinâmica e possa proliferar, importa ter em conta alguns aspetos: (a) rejeição de controlo; (b) democracia; (c) liderança horizontal e partilhada; (d) estruturação moderada; (e) tecnologia facilitadora de interação e dinâmica; (f) conhecimento anterior entre alguns membros. Por último, constata-se a importância de comunidades virtuais de prática constituídas por pares, fora de controlo empresarial ou tutelar, mas antes enquanto formas organizativas informais. Com efeito, estas propiciam a partilha e discussão das temáticas e atividades inerentes a cada carreira profissional. Palavras-chave: comunidades virtuais de prática, redes, conectivismo, grupo, coletivo.

Ano: 2013
Autor(es): Maria Antonieta Pereira da Rocha
Editora: Universidade Aberta
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Qualidade em ambientes b-learning: Dimensões, critérios e aproximações pedagógicas

A combinação entre a crescente oferta de soluções educativas mediadas pelas tecnologias web e a pressão social e política para as adotar acarreta novas exigências e desafios relativamente às ofertas proporcionadas, exigindo uma maior flexibilidade, proatividade e capacidade para acompanhar as mudanças e as características voláteis do seu público-alvo. Para uma integração eficiente, é fundamental avaliar as necessidades de tomada de decisão, de transformações organizacionais e de comportamento individual. O sucesso da aprendizagem mediada pela tecnologia depende fortemente da combinação harmoniosa do uso correto das tecnologias com as pedagogias mais eficientes, permitindo a implementação de oportunidades de ensino aprendizagem inovadoras, autênticas e diversificadas, requerendo a necessidade de se trabalhar a três níveis genéricos – institucional, técnico/tecnológico e pedagógico. O nível institucional inclui aspetos relacionados com a gestão (interna e com parcerias externas) e ética bem como o apoio
dado ao projeto pela instituição. Sem o apoio claro da gestão de topo da instituição, é difícil conseguir ter sucesso num projeto de b-learning e alcançar toda a organização. Tal significa que qualquer avaliação de um serviço de b-learning deve considerar o ambiente institucional e técnico/tecnológico, para além da componente pedagógica. A qualidade destas dimensões vai refletir-se no sucesso obtido.
O artigo descreve os principais elementos a considerar no sentido de garantir a qualidade de um sistema de e/b-learning.

Ano: 2014
Autor(es): Paula Peres, Luís Lima, Vanda Lima
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E-learning e educação on-line : contributos para os princípios de Bolonha

Pretende-se, neste artigo, refletir sobre o potencial do e-learning e da educação online na implementação de práticas pedagógicas que permitam operacionalizar e maximizar alguns dos princípios associados ao processo de Bolonha, nomeadamente no desenvolvimento de práticas que estimulem hábitos e concretizem oportunidades reais de aprendizagem ao longo da vida, na promoção de uma efetiva dimensão europeia do ensino superior e no alargamento do conceito de mobilidade de estudantes e professores, aspetos valorizados e preconizados pela Declaração de Bolonha.

Ano: 2006
Autor(es): Maria João Gomes
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e-Learning: Reflexões sobre cenários de aplicação

O e-Learning é uma temática que entrou definitivamente na agenda educativa e constitui uma alternativa válida e legalmente enquadrada nas modalidades especiais de educação escolar enunciadas na Lei de Bases do Sistema Educativo Português. Configuram-se vários cenários de e-Learning não só no âmbito da formação contínua e do ensino recorrente, mas também no contexto do ensino secundário através da modalidade Blended Learning. Por conseguinte, exige-se uma reflexão quer em torno dos conceitos de ensino a distância e de e-Learning, quer das metodologias de desenvolvimento e das modalidades de utilização. Esta comunicação apresenta as principais linhas dessa reflexão e as diferenças entre as especificações SCORM e IMS Learning Design no desenvolvimento de conteúdos de aprendizagem, ilustrando-as com a exploração de uma das plataformas de e-Learning que mais interesse tem despertado na actualidade: Moodle Course Management System.

Ano: 2007
Autor(es): Vítor Gonçalves
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eAvaliar – Guia para a Avaliação do eLearning nas Organizações em Portugal

Este estudo foi desenvolvido a pensar nos responsáveis por ofertas formativas em e-learning ou b-learning que pretendem avaliar o impacto dos seus projetos nas organizações que dirigem (empresas, AP, universidades). O estudo seguiu sempre uma linha condutora que procurou associar as práticas de aprendizagem suportadas por tecnologias de informação e a qualidade dos produtos/serviços fornecidos pela organização. Como principal resultado do projeto foi a criação de uma metodologia de avaliação das práticas de e-learning numa perspetiva organizacional. Os instrumentos concebidos com base na experiência de casos nacionais e internacionais permitiram a identificação de métricas relacionadas com o desenvolvimento do capital intelectual das organizações. Foram desenvolvidos instrumentos que possibilitam combinar indicadores quantitativos (permitem a medição do ROI dos projetos) com indicadores de desenvolvimento do capital intelectual.

Ano: 2008
Autor(es): Mário Figueira, Roberto Carneiro, Etelberto Costa, José Lagarto, Maria do Rosário Cabrita, George Siemens, Ludo Pyis, Marc Rosenberg, Stephen Downes
Editora: Novabase, S.A.
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Teorias e Práticas do B-Learning

No atual contexto de uma sociedade dominada pelas tecnologias são muitos os professores que acreditam nas mais-valias que poderão advir da sua exploração em prol da aprendizagem. O uso de sistemas de gestão da aprendizagem (como o moodle) – ou outras ferramentas web – espelha quase a totalidade do universo dos professores que, de modo geral, não relatam grandes dificuldades na sua utilização mas que, normalmente, restringe o seu aproveitamento à disponibilização de recursos digitais, à receção online de trabalhos dos alunos/formandos e, em alguns casos, ao uso dos fóruns e do e-mail para o esclarecimento de dúvidas. Quando os fóruns são utilizados para a discussão das matérias em estudo os professores/formadores sublinham a dificuldade em motivar os alunos e, para contrariar essa tendência, por vezes atribuem classificações às participações. As diretrizes educativas atuais apontam a meta a atingir mas não o percurso a seguir. Este cenário desencadeia a necessidade de avaliação sobre as melhores aproximações pedagógicas para obter uma exploração qualificada esta é a principal finalidade desta obra que é dirigida aos professores de todos os níveis de ensino, formadores, responsáveis de formação, consultores e-learning e todos os envolvidos nos processos de ensino-aprendizagem. A sua leitura abrirá caminhos para a exploração eficiente das atuais tecnologias web em prol da motivação e consequente diminuição do insucesso escolar. A abordagem teórica com a explicitação de casos práticos de planificação pedagógica da formação e cenários de aprendizagem digital poderá servir de inspiração, reutilização e adaptação a diferentes contextos. O percurso evolutivo na construção de conhecimentos no contexto do e-learning é ilustrado neste livro ao longo de um projeto de construção de um curso a distância.

Ano: 2011
Autor(es): Paula Peres, Pedro Pimenta
Editora: Edições Silabo
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Teoria e Prática de Educação a Distância

Assentando numa perspetiva epistemológica moderada, e partindo de uma análise da evolução histórica do EaD, desde há 3 décadas, o livro é composto por duas partes: uma teórica, onde se enfatiza um EaD baseado em comunidades investigativas de aprendizagem; e uma parte prática, onde se referem diversas técnicas, recursos e tipos de atividades suscetíveis de facilitar uma aprendizagem significativa a distância e com ênfase na avaliação de conhecimentos.

Ano: 2011
Autor(es): Jorge Valadares
Editora: Universidade Aberta
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Bibliografia – Curso Concepção de e-conteúdos para e-learning

O recurso didáctico “Bibliografia Comentada”, sendo um instrumento pensado para aprofundar/explorar determinadas temáticas relacionadas com a “concepção de e-conteúdos para eLearning”, encontra-se estruturado de modo a tornar-se inteligível e de utilidade imediata tanto para o formando como para o formador. A Bibliografia é constituída por um conjunto de fontes de informação científica correspondentes a cada módulo do curso “Concepção de Conteúdos para e-Learning”, tendo este produto como principal objectivo permitir aprofundar e explorar as temáticas a abordar no curso “Concepção de e-Conteúdos para e-Learning”.

Ano: 2007
Autor(es): Ana Dias, Luís Valente, José Bidarra, José Carvalho, Paula Escudeiro, Paulo Dias, Sofia Torrão
Editora: TecMinho
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Manual Técnico do Formador – Curso Concepção de e-conteúdos para e-learning

Este manual está estruturado em três partes. A primeira contém a informação que incide sobre aspectos gerais de contextualização do próprio curso, os seus objectivos, os pré-requisitos e o perfil do formador. Na segunda parte, será disponibilizado o plano geral de desenvolvimento dos temas, Módulos e Unidades, do curso Concepção de e-Conteúdos para e-Learning. A terceira parte contém um aprofundamento do desenvolvimento temático, incluindo uma apresentação detalhada das planificações, das orientações metodológicas e das actividades propostas para cada unidade de aprendizagem.

Ano: 2007
Autor(es): Ana Dias, Luís Valente, José Bidarra, José Carvalho, Paula Escudeiro, Paulo Dias, Sofia Torrão
Editora: TecMinho
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Referencial de Formação [Curso:Concepção de e-Conteúdos para e-Learning]

O curso de Concepção de e-Conteúdos para e-learning está desenhado de modo a ser pragmático e de utilidade imediata para o formando, no sentido de lhe proporcionar competências e meios que lhe facilitem a utilização das tecnologias e ferramentas para a concepção e produção de e-conteúdos para e-learning. É dada grande ênfase às novas tecnologias, nomeadamente, à Internet, às ferramentas Web e a software open-source específico que facilite o desenvolvimento de e-conteúdos de acordo com os pressupostos do e-learning, e de acordo com as normas e standards internacionais para e-learning. O curso é composto por duas componentes, uma componente Pedagógica e uma componente Técnico-Pedagógica.

Ano: 2007
Autor(es): Ana Dias, Luís Valente, José Bidarra, José Carvalho, Paula Escudeiro, Paulo Dias, Sofia Torrão
Editora: TecMinho