Boas Práticas

Dedicamos esta página à partilha de boas práticas em formação e-learning / b-learning de entidades diversas em Portugal, tanto a nível público, como privado, enriquecendo a base de conhecimento sobre o e-learning nacional.

Os cursos tiveram como destinatários os professores dos diversos níveis de ensino e jovens quadros de empresas. Através destas iniciativas procurou-se facultar formação no âmbito dos assuntos europeus e promover a utilização das ferramentas Web 2.0. No caso do Pessoal Docente a aquisição de novas competências, nomeadamente na área das tecnologias, contribuiram para gerar um sentimento de autoconfiança, promovendo a criatividade, a construção de conhecimento, e a partilha entre pares no âmbito de uma aprendizagem colaborativa.
Ano: 2013
Responsável: Filomena António
Curso de Necessidades Educativas Especiais (NEE) cujo projeto surgiu da iniciativa Job.Talent - Investir na Carreira como e-Formador(a). O projeto foi aprovado e integrado no Catálogo de Formação a Distância. Este curso é desenvolvido em regime e-learning em em turma/grupo (mínimo de 5 formandos) de forma a proporcionar experiências positivas através da troca de conhecimentos pelos vários elementos do grupo. Na 1ª edição participaram 16 formandos.
Ano: 2013
Responsável: Mónica Garcia
A boa prática do Exército Português consubstancia-se num documento directivo (directiva nº10/CID/12) onde estão expressas as grandes linhas orientadoras para a aplicação do modelo pedagógico em e/b-learning. Este documento descreve os processos que todos os centros de formação do Exército devem seguir, numa lógica de evolução, desde a disponibilização ao ensino presencial de ferramentas e práticas do ensino online, até a correta sequenciação para a criação de cursos exclusivos da modalidade e/b-learning.
Uma primeira abordagem à aplicabilidade do e-learning no Exército passa pelo apoio e complemento à formação ministrada em moldes presenciais, através da utilização da plataforma de gestão da aprendizagem (moodle). Neste tipo de ensino combinado, aplica-se uma nova dimensão pedagógica aos cursos tradicionais suportado numa vertente tecnológica e que pode ser materializada nas seguintes grandes áreas de acção:
a) Estruturação dos conteúdos;
b) Distribuição de conteúdos;
c) Aplicação de práticas pedagógicas do e-learning;
d) Provas de selecção, seriação e pré-requisitos;
e) Questionários, inquéritos e formulários.
A actual abordagem à aplicabilidade do e-learning no Exército passa de reduzir a duração dos cursos presenciais através da redução do factor presencial. Este objectivo materializa-se através de uma análise aos conteúdos que podem ser categorizados como sendo eminentemente teóricos, isto é, que correspondam a um domínio cognitivo em que os objectivos são fundamentalmente ao nível do conhecimento e da compreensão. Estes são potencialmente indicados para a componente em formato e-learning e permitem ao formando aceder ao curso e usufruir das premissas básicas do e-learning (em qualquer lugar – em qualquer altura). Os objectivos que sejam além de teóricos também práticos, com foco ao nível do manuseamento, da aplicação real dos conceitos teóricos, da exteriorização e materialização laboratorial, de simulação, da compreensão dos conceitos e da aplicação dos conhecimentos em novas situações e/ou na resolução de problemas concretos, com uma abrangência global ao nível dos domínios cognitivo, afectivo e psicomotor, seguem uma via então de desenho curricular para a modalidade de aprendizagem mista (b-learning).
Importa, em primeira instância, destacar como caso de sucesso, a forma de implementação utilizada na estratégia e-learning da Força Aérea, nomeadamente:
- a estratégia da Força Aérea passou por uma disseminação "bottom-up", por via da criação de massa crítica, traduzida na criação do curso de e-Formadores, que tem vindo a preparar todos os potenciais e-formadores a desempenhar as suas funções;
- à data da implementação do projeto, a solução tecnológica adotada deveria permitir que o sistema estivese disponível 24h, quer via internet,Intranet.
- a escolha da plataforma assentou nos critérios de menor custo, maior grau de disseminação global, facilidade de gestão, e maior grau de usabilidade;
- promoveu-se a criação de uma estrutura de apoio a todos os utilizadores, que foi cosubstanciada na criação do Gabinete de Conteúdos e-Learning que é responsável pela gestão da plataforma, pelo apoio técnico a todos os utilizadores (formandos e formadorea), e pelo apoio na construção de recursos educacionais de maior grau de complexidade.
- o modelo pedagógico assenta na aprendizagem colaborativa, na comunicação assíncrona, e na capacidade de dotar os e-formadores de competências na constr~ução de pequenos recursos educacionais.
Ainda no âmbito das boas práticas, importa relevar o trabalho desenvolvido em tese de mestrado defendida em setembro de 2013 pelo Capitão João Quintas, na Universidade Aberta, e denominada TEMPO ONLINE: Grau de participação, tempo e abordagem ao estudo do e-formando no Curso de Formação Contínua de e-Formadores (CFCeF).
Os cursos desenvolvidos pelo IFB procuram veicular informação clara, sucinta e objetiva e são particularmente orientados para objetivos operacionais. Os cursos são construídos de modo a estarem adaptados ao nível de conhecimentos, expetativas e necessidades de cada população-alvo.
Os conteúdos refletem a realidade concreta da Banca, tentando sempre adaptar-se às particularidades da instituição onde os formandos se inserem, com recurso à exploração de casos práticos ou exemplos previamente fornecidos pelo cliente, de modo a aumentar a identificação do aprendente com os conteúdos do curso, introduzindo, também, uma componente prática imediata, autêntica e verosímil.