Força Aérea Portuguesa

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Ano
2013
5.2. Estruturação do curso/Projeto (sequência de aprendizagem)
De forma genérica, podemos referir que o enfoque dos diversos curssos assenta numa perspetiva construtivista da aprendizagem: os formandos são convidados a fazer um percurso no qual vão integrando o conhecimento, através da autoaprendizagem e de uma participação colaborativa em comunidades virtuais de aprendizagem que se vão cosntituindo nos cursos ("turma virtual"). Desta forma, conseguemm-se envolver e-formandos com elevada motivação e predisposição para o Online e outros que inicialmente, não estarão tão predispostos mas que, pela prática, acabam por se envolver, tornando-se participantes ativos.
8. Sistema de informação e apoio ao formando
O Plano Pedagógico de cada curso online, disponibilizado e discutido no início do mesmo, acabo por se constituir como o verdadeiro guião do percurso que é proposto a cada formando, onde estão previstos todos os módulos, atividades, recursos e formas de avaliação da aprendizagem.
Todo o apoio técnico é em primeira linha responsabilidade do e-formador com o apoio direto do Gabinete de Conteúsos e-Learning.
7. Plataformas e tecnologias utilizadas
A plataforma da Força Aérea é a Moodle. Esta plataforma não tem trazido qualquer problema de fundo ao funcionamento da estratégia definida, na medida em que o seu grau de disseminação mundial permite uma constante atualização tecnológica.
Para lá da utilização da plataforma Moodle, desenvolvem-se pontualmente outras atividades, consoante os objetivos específicos de determinandos cursos e/ou módulos, noutras tecnologias e ferramentas disponíveis na internet.
6. Caracterização de material pedagógico disponibilizado
Ao invés da criação de uma ou diversas equipas interdisciplinares para conceção de grandes recursos educaionais, a Força Aérea, devido a constrangimentos financeiros e materiais identificados à data do lançamento do projeto e_learning (2007) e que hoje se agravaram, tem optado pela criação e/ou adaptação de pequenos recursos pedagógicos produzidos pelos e-formadores e validados pela equipa técnico-pedagógica de cada um dos cursos, com o apoio do Gabinete de Conteúdos e-Learning.
Os recursos utilizados dependem, sobretudo, da sua intencionalidade pedágógica e vão desde os vídeos, às apresentações multimédia, passando, inevitavelmente, por pequenos textos em formato digital que, acima de tudo,complementam as discussões e/ou suportam pequenas atividades sugeridas. O recurso a ferramentas da própria plataforma também é, muitas vezes, opção do formador.
5.5. Avaliação da aprendizagem no curso/projeto
De forma genérica, podemos aformar que os poucos momentos presenciais ao longo do curso servem para efetuar pontos de situação e acertar eventuais derivas no percurso proposto. Sendo que o enfoque assenta na discussão e na partilha (na Sala de Aula Online), são previamente definidos no Plano Pedagógico do curso os critérios e todas as atividades passíveis de serem avaliadas com os respetivos pesos e ponderações. No final do curso, é avaliado o "produto" final que é o resultado do percurso efetuado.A auto e heteroavaliação considera-se que é importante, na medida em que promove a capacidade de autocrítica dos recursos produzidos por outros formandos.
Em percursos com elevado peso de autoformação, a avaliação é, preferencialmente, presencial, quer em sala de aula, quer em contexto real de trabalho.
5.4. Tipo de atividades a realizar pelo formando no Curso/Projeto
Atividades individuais (leitura, pesquisa, partilha e discussão, teses,...), trabalhos de grupo e apresentação na Sala de Aula Online, trabalhos de aplicação prática de consolidação de conteúdos e conhecimentos abordados ao longo do curso, e preparação para cursos de promoção que se realizam presencialmente.
5.3. Tipo de Interação entre tutor e formandos
A presença social do tutor/formador torna-se fundamental e é concretizada na ligação que procura permanentemente manter com os formandos, por via das suas estratégias de feedback, de apoio e incentivo. A atividade por excelência acaba por ser a "Sala de Aula online" que não é mais do que fóruns de discussão criados para o efeito, onde se vai construindo a Comunidade Virtual de Aprendizagem em cada curso, e o próprio conhecimento de cada um, individualmente.
5.1. Duração dos cursos/projeto
Devido às diferentes necessidade de formação, os diversos modelos pedagógicos são bastante diferentes. No entanto, genericamente, é possível afirmar que existe um esforço institucional para traduzir, sempre que possível, uma hora presencial para trêsm horas de trabalho online, o que se tem traduzido numa média de trabalho diário de 2 horas por formando.
Entidade
Força Aérea Portuguesa
4. Descrição da Boa Prática da sua instituição em e-learning
Importa, em primeira instância, destacar como caso de sucesso, a forma de implementação utilizada na estratégia e-learning da Força Aérea, nomeadamente:
- a estratégia da Força Aérea passou por uma disseminação "bottom-up", por via da criação de massa crítica, traduzida na criação do curso de e-Formadores, que tem vindo a preparar todos os potenciais e-formadores a desempenhar as suas funções;
- à data da implementação do projeto, a solução tecnológica adotada deveria permitir que o sistema estivese disponível 24h, quer via internet,Intranet.
- a escolha da plataforma assentou nos critérios de menor custo, maior grau de disseminação global, facilidade de gestão, e maior grau de usabilidade;
- promoveu-se a criação de uma estrutura de apoio a todos os utilizadores, que foi cosubstanciada na criação do Gabinete de Conteúdos e-Learning que é responsável pela gestão da plataforma, pelo apoio técnico a todos os utilizadores (formandos e formadorea), e pelo apoio na construção de recursos educacionais de maior grau de complexidade.
- o modelo pedagógico assenta na aprendizagem colaborativa, na comunicação assíncrona, e na capacidade de dotar os e-formadores de competências na constr~ução de pequenos recursos educacionais.
Ainda no âmbito das boas práticas, importa relevar o trabalho desenvolvido em tese de mestrado defendida em setembro de 2013 pelo Capitão João Quintas, na Universidade Aberta, e denominada TEMPO ONLINE: Grau de participação, tempo e abordagem ao estudo do e-formando no Curso de Formação Contínua de e-Formadores (CFCeF).
3. Caracterização dos cursos online
N.º de utilizadores inscritos na plataforma: 6712 (91% do efetivo da Força Aérea. Atualmente, estão disponíveis na plataforma 147 cursos nas mais variadas áreas do saber, distribuídas por 761 disciplinas (387 ativas), como: Formação de e-formadores; Inglês; Gestão Ambiental; Cursos de Instrução Teórica de Aeronaves; Curso de Treino e Sobrevivência; Módulos de pré-formação p/ diversos curso presenciais.
A oferta formativa é interna, com um número crescente de cursos b-learning e sempre que possível com o apoio de um tutor/formador.
2. Quantificação da percentagem de cursos online face aos presenciais
10 %
1. Identificação da entidade e Atividade desenvolvida
Força Aérea Portuguesa - Defesa
Email de contacto
e-learning@emfa.pt
Responsável pelo e-learning
Gabinete de Conteúdos e-learning
9. O que considera como essencial para o sucesso no e-learning?
É essencial,numa estratégia de sucesso para o e-learning, o envolvimento, motivação e mobilizaçãopor parte de todos os agentes envolvidos: formando, formador, tutor, instituição/organização e tecnologia (com as metodologias associadas ao seu modelo pedagógico). É também fundamental que se defina um Modelo Pdagógico onde todos os elementos da cadeia hierárquioca estejam alinhados e com o qual se sintam identificados.
É importante recordar a afimação de Marc Rosenberg () que esteve inicialmente associada a este projeto e que sintetiza aquilo que, ainda hoje, caracteriza o trabalho realizado: "Start small, think big, be ready to scale".
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